Observatório Histórico das Américas

Como historiadores devemos ficar ligados em tudo a nossa volta, observar o mundo é muito complicado mas quando centramos nossos olhos em algo, neste caso a América seja do sul, central ou do norte, é uma desafio possível, por isso após nosso curso de história da America vamos buscar desenvolver esse olhar aqui com : FOTOS, FATOS e ARTIGOS sobre o nosso querido continente.

Cândido Maynard

terça-feira, 19 de abril de 2011

#REFORMASIMPES_SE



A Campanha #RestauraSimples_Se visa pedir ao governador de Sergipe que crie uma equipe de manutenção simples para fazer pequenos reparos nas escolas da rede estadual a principio em Aracaju (capital), essa campanha iniciou em nossa consciência por conta do inicio do nosso estágio em escolas da rede estadual, vemos problemas simples que um eletricista faria ou um único pintor resolveria, como disse #REFORMASIMPES_SE, Nada mais é que um grito de socorro que pode ser dado por pessoas poderosas e inteligentes.

Ajude-me nessa campanha pela criação do #REFORMASIMPES_SE, uma equipe de profissionais que estarão efetuando concertos em nossas escolas, por exemplo neste período de estagio eu mesmo recuperei 3 quadros brancos com Veja e muito boa vontade, coisas SIMPLES que reformam e ajudam na nossa auto estima.

Como se não bastase a secretaria de educação não autorizou um mutirão para reformar uma escola no Sta. Maria, com projeto e estrutura, por que ELES querem a depredação de nossa educação? Por que não temos nem as ações das ONGS aceitas?

Vamos fazer a #REFORMASIMPES_SE, aguardo seu apoio: @prcandido.
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IERB: Quadros Quebrados (em cimento, precisa de uma massinha e pintar SIMPLES).
IERB: Luz no Banheiro só trocar (SIMPLES)
IERB: Ventiladores Barulhentos, uma lubrificação resolve (SIMPLES)



terça-feira, 2 de novembro de 2010

intolerância é algo que precisa ser domado


“Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.” Rabino Saul –Carta ao Romanos 7:19




É verdade que a intolerância é algo que precisa ser domado, para ser uma realidade precisaremos sempre de um referencial, este é o responsável pela percepção do distanciamento e identificação do rumo (observado a pagina 13), sendo algo que faz o EU perceber o não-Eu e deve ser verificado e trabalhado em todas as instancias da educação, observado-se a ressalva inicial implícita na pagina 1 “ Precisamos sempre de um outro, de um “não eu” para que possamos nos enxergar.

Essa observação é muito importante, porque a nossa forma de educar não nos coloca em status de similaridade e sim de igualdade, desde o que se veste ao que se deveriam comer tudo deve seguir um mesmo padrão,”O estranho, só é estranho, porque não nos é estranho. O estranho nos é familiar no inconsciente.” Isso para não nos causar a estranheza, esse padrão é realmente nefasto no entendimento de construir um ser que dialogue com seus semelhantes, entendendo a diferença e desenvolvendo a tolerância.

Hoje 2 de novembro vemos um exemplo de intolerância (Xenofobia nacional), guardado no ideário brasileiro, cultivado pelo mito da “casa grade senzala” (Gilberto Freyre,1933) que nos toleramos e vivemos bem e pacificamente.

VEJA ABUSOS NO TWITTER SOBRE NORDESTINOS E ELEIÇÃO DA PRESIDENTE DILMA

http://kioshi.blogspot.com/2010/11/xenofobia-no-twitter-contra-nordestinos.html

ATENÇÃO ESSE TEXTO CONTERÁ PALAVRAS DE BAIXO VALOR MORAL.

Jaime Pinsky que fala a respeito dessa questão relacionada ao preconceito que diz mais ou menos assim: "Temos apenas opiniões bem definidas sobre as coisas. Preconceito é o outro quem tem... Mas, por falar nisso, já observou o leitor como temos o fácil hábito de generalizar (e prova disso é a generalização acima) sobre tudo e todos? Falamos sobre “as mulheres”, a partir de experiências pontuais; conhecemos “os políticos”, após acompanhar a carreira de dois ou três; sabemos tudo sobre os “militares” porque o síndico do nosso prédio é um sargento aposentado; discorremos sobre homossexuais (bando de sem-vergonhas), muçulmanos (gentinha atrasada), sogras (feliz foi Adão, que não tinha sogra nem caminhão), advogados (todos ladrões), professores (pobres coitados), palmeirenses (palmeirense é aquele que não tem classe para ser são-paulino nem coragem para ser corintiano), motoristas de caminhão (grossos), peões de obra (ignorantes), sócios do Paulistano (metidos a besta), dançarinos (veados), enfim, sobre tudo. Mas discorremos de maneira especial sobre raças e nacionalidades e, por extensão, sobre atributos inerentes a pessoas nascidas em determinados países. Afinal, todos sabemos (sabemos?) que os franceses não tomam banho; os mexicanos são preguiçosos; os suíços, pontuais; os italianos, ruidosos; os judeus, argentários; os árabes, desonestos; os japoneses, trabalhadores, e por aí afora. Sabemos também que cariocas são folgados; baianos, festeiros; nordestinos, miseráveis; mineiros, diplomatas, etc. Sabemos ainda que o negro não tem o mesmo potencial que o branco, a não ser em algumas atividades bem-definidas como o esporte, a música, a dança e algumas outras que exigem mais do corpo e menos da inteligência. Quando nos deparamos com um exceção admitimos que alguém possa ser limpo, apesar de francês; trabalhador, apesar de mexicano; discreto, apesar de italiano; honesto, apesar de árabe; desprendido do dinheiro, apesar de judeu; preguiçoso, apesar de japonês e também por aí afora. Mas admitimos com relutância e em caráter totalmente excepcional.



O mecanismo funciona mais ou menos assim: estabelecemos uma expectativa de comportamento coletivo (nacional, regional, racial), mesmo sem conhecermos, pessoalmente, muitos ou mesmo nenhum membro do grupo sobre o qual pontificamos. Sabemos (sabemos?) que os mexicanos são preguiçosos porque eles aparecem sempre dormindo embaixo dos seus enormes chapelões enquanto os diligentes americanos cuidam do gado e matam bandidos nos faroestes. Para comprovar que os italianos são ruidosos achamos o bastante freqüentar uma cantina no Bixiga. Falamos sobre a inferioridade do negro a partir da observação empírica de sua condição socioeconômica. E achamos que as praias do Rio de Janeiro cheias durante os dias da semana são prova do caráter folgado do cidadão carioca. Não nos detemos em analisar a questão um pouco mais a fundo. Não nos interessa estudar o papel que a escravidão teve na formação histórica de nossos negros. Pouco atentamos para a realidade social do povo mexicano e de como ele aparece estereotipado no cinema hollywoodiano. Nada disso. O importante é reproduzir, de forma acrítica e boçal, os preconceitos que nos são passados por piadinhas, por tradição familiar, pela religião, pela necessidade de compensar nossa real inferioridade individual por uma pretensa superioridade coletiva que assumimos ao carimbar “o outro” com a marca de qualquer inferioridade. Temos pesos, medidas e até um vocabulário diferente para nos referirmos ao “nosso” e ao do “outro”, numa atitude que, mais do que autocondescendência, não passa de preconceito puro. Por exemplo, a nossa é religião, a do outro é seita; nós temos fervor religioso, eles são fanáticos; nós acreditamos em Deus (o nosso sempre em maiúscula), eles são fundamentalistas; nós temos hábitos, eles vícios; nós cometemos excessos compreensíveis, eles são um caso perdido; jogamos muito melhor, o adversário tem é sorte; e, finalmente, não temos preconceito, apenas opinião formada sobre as coisas. Ou deveríamos ser como esses intelectuais que para afirmar qualquer coisa acham necessário estudar e observar atentamente? Observar, estudar e agir respeitando as diferenças é o que se esperada de cidadãos que acreditam na democracia e, de fato lutam por um mundo mais justo. De nada adianta praticar nossa indignação moral diante da televisão, protestando contra limpezas raciais e discriminações pelo mundo afora, se não ficarmos atentos ao preconceito nosso de cada dia.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Observações e Permanências




Alguns teóricos de nossa historiografia defendem a autenticidade do colonialismo português baseado no processo de colonização para fins produtivos, extrativistas e defensivos, ou seja o processo de colonização da America Ibérica não se daria de forma real se não existisse o processo de prospecção comercial seja lá de qual produto fosse, esse processo reflete-se no mesmo processo de colonização na costa africana praticado pelos portugueses, que buscavam com a instalação de feitorias gerar e concentrar produtos para a metrópole. É sabido também que a cana de açúcar foi o que movimentou os nossos portos e lançou Portugal no processo “colonizador” tal seu valor que os holandeses logo depois vem em busca desse comodite em terras brasílicas aponto de viabilizar o crescimento da mesma, a cana não só lançou o Brasil em direção ao comercio europeu como também ajudado pelo atlântico criou uma ponte comercial escravista entre os dois lados atlânticos aponto de desenvolver uma autonomia que incomodou ALENCASTRO, Quando questiona PR que ficamos tanto tempo servindo a metrópole? Essa semana parei para ler duas matérias que demonstram a continuidade desses enredos históricos a primeira no site G1 de 06/02/10 com o titulo: Aprovação ambiental é 1º 'round' em briga internacional do etanol, diz Única Órgão ambiental dos EUA recomendou etanol como combustível ecológico. Segundo o setor, esta vitória é trunfo para derrubar tarifas internacionais. Essa noticia mostra que a cana de açúcar vem ressurgindo agora como comodites internacional pois agregou a se o valor de combustível, não muito diferente dos tempos coloniais mas percebemos que essas barreiras existem para evitar exatamente isso o surgimento de uma nova potencia mundial o Brasil se tornar “Os emirados Brasileiros da cana-de-açúcar” a segunda noticia foi do site R7 de 05/02/2010 com o titulo Novo embaixador dos EUA abre o verbo e faz lobby por caças da Boeing, ninguém quer perder principalmente os norte-americanos eles buscam seus próprios interesses e mais nada diferente dos franceses que nesta busca já se posicionou a favor do Brasil em varias ocasiões e vem flertando com o Brasil em busca dessa e venda e outros benefícios, mas esta claro existirá sim transferência de tecnologia os EUA não deixaram isso claro e com certeza não o farão ou seja “compramos o carro mas as chaves ficam na concessionária”

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O HAITI é Amércia ou África ?



(João 1:5) - E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.




Por mais duro que seja a palavra de um profeta, nada tem haver com compreensão ou entendimento das ações humanas, quando falamos de profetizar isso é loucura e muitas vezes nada concordável se relacionada aos padrões globais, sociais e educacionais contemporâneos, neste viés é que descobrimos que os grandes males vividos pelos homens é resultado direto de ações pecaminosas, como diria ROUSSEAU(1762) “A harmonia desse interesses que formam o laço social, e não existiria sociedade alguma se não houvesse ponto em que os interesses concordassem.” Tudo existe segundo esse importante pensador seguindo um contrato social, que existindo determina as ações humanas, sejam elas particularmente ou coletivamente essas ações atraem ou expelem o mal.

Os resultados das ações coletivas provocam na observância da palavra de Deus resultados maravilhosos ou nefastos, seguindo-se a prática da obediência ou malignidade, o Haiti hoje é a sombra de uma terrível ação da “NATUREZA” que poderíamos chamar de “NATUREZA DIVINA” segundo o cônsul do pais: "A desgraça de lá está sendo uma boa pra gente aqui, fica conhecido. Acho que de, tanto mexer com macumba, não sei o que é aquilo... O africano em si tem maldição. Todo lugar que tem africano lá tá f...", disse o cônsul, George Samuel Antoine, que depois pediu desculpas pela declaração segundo ele culpa da sua pouca experiência no português ( fonte: UOL).

É Verdade que nos últimos anos o protestantismo tem avançado fortemente no Haiti e hoje mais de 20% da população se declara protestante, mas os demais estão sempre migrando entre o catolicismo romano e o Vudu (que o cônsul chama de MACUMBA), preconceito ou não a verdade é que nos últimos dias aqui no Brasil essa pratica de magia negra sempre (Não sei se erroneamente) associada à cultura africana esta estampando as paginas dos jornais e as telas dos teles e net jornais com: assassinatos, agulhas e velas vermelhas; mortes e mistérios.

Hoje se sabe que esse terremoto levou o caus. ainda maior a uma população que já vivia um “inferno de Dante” onde existem extrema miséria, violência, prostituição e coisas do gênero, um pais que já sofreu varias intervenções externas e apesar de estar na América parece ser na verdade um pais Africano, como o próprio cônsul disse “onde existe africanos tem maldição”, talvez ele se referiu a cor execrando assim o povo e os banindo para fora do nosso continente.

(Provérbios 29:18) - Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado. A palavra profecia esta associada a anunciar e denunciar, um profeta busca a verdade e justiça, desta forma uma nação que vive o esquecimento, ignorância além da malignidade dos próprios governantes que distantes de Deus, buscam seus caminhos e leva o povo a desgraça. Desgraça essa maior que terremotos a terrível marca da guerra que faz a terra tremer com bombas, assassinatos de inocentes, violência sexual, chacinas e tragédias, talvez a verdade seja que esse terremoto tenha vindo do Céu e faça os haitianos acordarem e entenderem que precisam lutar por uma vida melhor e deixar a luta armada de lado. Reconhecendo que só Jesus Cristo é o Senhor, e fora dele não existe salvação, oremos pelos haitianos e saibamos que nós aqui no Brasil temos os nossos Haitis da vida, Angra dos Reis, Região Sul, Porto da Folha e tantas outras tragédias que não podemos esquecer.



Fontes:

www.uol.com.br - pt.wikipedia.org – O Contrato Social, J.J. Rousseau - Bíblia Sagrada

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

OS PERIGOS BOLIVARIANOS



OS PERIGOS BOLIVARIANOS

    Essas discussões são muito interessantes, isso por nos faz buscar entender quais as permanências e as inovações ou adaptações que  o nosso continente historicamente vem sofrendo, quando questionou a “revolução bolivariana” e o “chavismo” procurei estudar o ícone desta suposta revolução, Simón Bolivar, eu não sei se meu ideário já esta influenciado pela mídia seja global ou qualquer outra mas, a verdade é que não vejo com bons olhos o chamado “bolivarismo” segundo o próprio Simón Bolivar em seu discurso de ANGOSTURA em 15 de fevereiro de 1819, algumas de suas declarações seriam “anti-chavista” por exemplo: “porque nada es tan peligroso como dejar permanecer largo tiempo em um mismo ciudadano El poder” este tem sido o desejo de Chaves permanecer no poder, fechando televisões, massacrando opositores e apresentando se como “EL LIBERTADOR DEL PUEBLO!” ainda segundo BOLIVAR (1819)  "EL pueblo se acostumbra a obedecerle y El se acostumbra a mandarlo”, é por isso que muitos estão tomando partido deste chamado revolucionário, é a  “síndrome de Estocolmo” quando os seqüestrados começam a amar o seqüestrador o povo já esta nesta situação que na voz de Bolívar foi quase uma profecia, esse tipo de poder desenvolve ainda segundo BOLIVAR (1819) a tirania,  "de donde se origina La usurpación y La tirania” segundo o que pude entender o grande referencial de Chaves e seu novo regime era na verdade um grande republicano que acreditava na democracia. Sua fala em Angostura deixa claro quando este declara: "El subleme titulo de buen ciudadano, preferible para mi AL de Libertador que me Dio Venezuela, AL de Pacificadoor que me Dio Cundinamarca, y a los que El mundo entero puede dar”.
     É perigoso, não aprovo mesmo que tenha melhorado a vida do povo mas, a que custo, não quero cair no anacronismo no entanto, os beneplácitos ao povo Adolphe Hitler também fez, só nos perguntamos a que custo?


Texto Postado no AVA em 12/2009
Por: Cândido Maynard
Graduando em História 4º Período